segunda-feira, 9 de julho de 2012

Orquídeas para Iniciantes! Primeiros Passos!

    Aqui você vai encontrar quais os primeiros passos a seguir, quando você compra ou ganha sua primeira orquídea. Vamos nos aprofundar muito mais, no entanto, até que você aprenda, seguindo esses passos ela se manterá saudável.
     É necessário que você saiba que a maioria das orquídeas se divide em duas fases: uma de crescimento e outra de repouso.
·         Fase de crescimento: a fase inicial do crescimento se caracteriza pela a aparição  de brotos e raízes, e com o tempo pelo desenvolvimento desse broto em pseudobulbo (caule) e folhas.

·         Fase de repouso: quando esse desenvolvimento desacelera.
 Como foi dito no post anterior, cada orquídea desprende um cuidado específico. Porém, há 5 fatores que influenciam no crescimento e desenvolvimento de todas orquídeas: água, luminosidade (artificial ou natural), temperatura, ventilação e adubação.

1)REGA

  Essa é uma dúvida constante, a frequência da rega. Cada espécie têm suas exigências, porém, quando não se tem muita experiência, uma regra geral é: regar abundantemente até a água escoar pelos furos do vaso e só voltar a regar, quando o substrato estiver seco. (substrato: material onde a orquídea está plantada) – (falaremos sobre substrato em outra postagem).
  Uma forma comum de saber se o substrato está seco, é colocar o dedo até a metade do substrato e verificar se ele está úmido ou não. Embora esta regra não seja válida para todas, a possibilidade de errar é menor, pois é mais fácil matá-las pelo excesso de água do que pela falta.
  Há vários fatores que influenciam na secagem desse substrato, mas trataremos disso depois, de imediato, use a técnica do dedo.
  Devemos entender que orquídeas em fase de crescimento necessitam de regas mais abundantes do que as que estão em repouso.
* Obs. As plantas em flor precisam de menos água e depois da floração, é necessário reduzir mais ainda a rega, até que comece a nova brotação e assim recomeçar o ciclo. E não deixe pratinhos em baixo dos vasos.



2)LUMINOSIDADE

  Existem orquídeas que podem vegetar na sombra, meia sombra, luminosidade intensa e pleno sol (raras exceções).

  Em geral, elas não devem receber luz solar direta com exceção dos primeiros raios matinais, mas necessitam de luminosidade.

   Luz é essencial. Uma planta não pode fazer sombra para a outra. O ideal é manter as plantas sob uma tela sombrite de 50 a 70%, dependendo da intensidade da insolação local.

   Assim elas receberão claridade em luz difusa suficiente para realizarem a sua função vital que é a fotossíntese. Se as folhas estiverem com cor verde garrafa, é sinal de que estão precisando de mais luz. E se estiverem com uma cor amarelada, estão com excesso de luz.

    Instale suas plantas em locais onde elas possam ser banhadas pelo sol no horário da manhã (até as 9 horas) ou no final da tarde (depois das 16 horas). Se a planta não tomar sol, ela não vai florescer. As orquídeas podem ser fixadas também no tronco de árvores, desde que estas não tenham uma sombra muito densa, como as mangueiras. O problema é que, quando florescerem, elas não poderão ser levadas para dentro de casa. Aliás, é recomendável manter os vasos, o máximo possível, na mesma posição e local.


3)TEMPERATURA

Orquídeas de clima quente: toleram temperaturas mais elevadas, em torno de 35oC com picos mais altos.

Orquídeas de clima temperado: plantas mais adequadas à temperatura situada entre 15o e 28oC:

Orquídeas de clima frio: máxima em torno de 20oC e mínima de 0oC:

  Regra geral é comprarmos orquídeas de regiões próximas a que moramos, assim não haverá grandes problemas. Não podemos, por exemplo, querer cultivar uma orquídea que vive em temperaturas baixíssimas em um local com altas temperaturas, ela normalmente não vai resistir.

4)VENTILAÇÃO

  As orquídeas necessitam de locais arejados. Evitar, porém, a ventilação muito forte (vento canalizado). Sobretudo dentro das residências, a ventilação é um ponto muito importante. Sem ela não há possibilidade de se cultivar orquídeas.

  Sempre que possível deixar as janelas abertas, o movimento constante do ar é a garantia de saúde das plantas.

5)ADUBAÇÃO

  Esse é outro assunto muito polêmico, e que também trataremos mais adiante. Inicialmente  você precisa saber que existem dois principais grupos: Adubos orgânicos e adubos químicos, e que existem adubos para crescimento, manuntenção, floração. Alguns exemplos de adubos orgânicos: Torta de mamona, farinha de osso, Bokashi, estercos, etc. No caso de adubos químicos temos inúmeras formulações de adubos do tipo “N-P-K”.

adubo químico                              adubo orgânico

Adubação orgânica: Geralmente a aplicação é feita em intervalos de dois ou três meses.  Atualmente os adubos orgânicos são largamente utilizados devido à simplicidade de uso e benefícios obtidos. A real superioridade dos adubos químicos é minimizada devido à falta de conhecimento técnico e uso de formulações inadequadas.

Adubação química: Mais eficiente, porém, é necessário utilizar as dosagens corretas. Seguir sempre as instruções do fabricante.

**Entendendo melhor : O “N-P-K” corresponde aos respectivos percentuais dos elementos Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K) na formulação do adubo. Estes são os três principais elementos necessários para as plantas.

·         Adubos com maior teor de N (Exemplo: N-P-K = 30-10-10) são indicados para crescimento
·         Adubos com N-P-K equilibrado (Exemplo: 20-20-20) são utilizados para uso geral ou “manutenção”.
·         Adubos com baixo N e alto P (Exemplo: 10-30-15) são indicados para floração.

2 comentários:

  1. Oi Aline, adorei a explicação, simples e direta, não sabia o que fazer com uma orquídea que ganhei no dia dos namorados, e agora ficou mais fácil, vou continuar acompanhando seu blog.

    Kátia.

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    1. Olá Kátia

      Fico feliz que tenha gostado, ainda estou iniciando com o blog, mas em breve terá mais postagens, vou adorar que você acompanhe. Qualquer dúvida estou a disposição.

      Beijos querida e obrigada!! =)

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